quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Qualquer coisa...

São cálidas as feridas, elas...
surgem e urgem alívio
das dores infindáveis
e mal resolvidas.
Sobras que ainda restam,
desta dor que não sara
e não cessa. Atestam;
imagem interior refletida.
Aquela em que não acreditas
que o corpo pede expulsão.
Daquilo que o crivo...
jamais teve noção.
E tendo a contenda no peito,
clama o tronco por razão.
E não dando ouvidos direito,
sofre alma, sofre coração!
Demanda já instaurada,
causando grande aflição.
Não sendo a alma sã...
como pode o corpo são?
Assegura, então, a vingança
das injúrias recebidas.
Profanando a morada;
entregue a ti, oh, querida?
Estando em estado mortal,
recordas Psique. Busca,
incessante; não consegues
compreender?
Vive plena tua vida.
Respeita o teu ser.
Porque não encontrarás até a saída,
outra forma de viver.

(2° lugar no Concurso de Literatura de Suzano)

2 comentários:

Kizzy Ysatis disse...

QUE LINDO!!!

AEE DÊ, SÓ FALTA VC!

Claudio Brites disse...

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