a todos que amam e enganam-se dizendo que não.
Eu sou o luto...
sou o que sobre das ruínas de um viver,
a dor do mundo,
Infinita angústia,
na procura de uma porta que me leve para longe
desse ser.
Sou aquilo que não pode mais,
sou sombra,
sou pó,
sou nada.
A fera que há em mim, urra, berra,
grita desenfreadamente! E a alma
sangra...
Por quantas vezes mais provarei do amargo de sua boca, do fel do seu ser?
Por quantas vezes mais o vazio?
O domínio, a liberdade, a dor de ser quem sou?
A carne que carrega essa alma adoece,
apodrece
e nada.
Continuo viva.
Alguém pode explicar!?
Todo pranto derramado se verte em sangue...
e procuro
mais.
Denize Muller
( Prática de escrita A poesia: um estímulo à percepção e à criatividade. Andross Ed.)
Eu sou o luto...
sou o que sobre das ruínas de um viver,
a dor do mundo,
Infinita angústia,
na procura de uma porta que me leve para longe
desse ser.
Sou aquilo que não pode mais,
sou sombra,
sou pó,
sou nada.
A fera que há em mim, urra, berra,
grita desenfreadamente! E a alma
sangra...
Por quantas vezes mais provarei do amargo de sua boca, do fel do seu ser?
Por quantas vezes mais o vazio?
O domínio, a liberdade, a dor de ser quem sou?
A carne que carrega essa alma adoece,
apodrece
e nada.
Continuo viva.
Alguém pode explicar!?
Todo pranto derramado se verte em sangue...
e procuro
mais.
Denize Muller
( Prática de escrita A poesia: um estímulo à percepção e à criatividade. Andross Ed.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário