domingo, 11 de outubro de 2009

Ata e não desata.


Lá fora um frio de cortar carne e a mãe dando comida às crias envoltas em concreto. Metamorfoseadas em natureza urbana. Resistência de anos setenta, oitenta. Fumaça. Lá dentro persistentes, eles, continuam insistindo em ser gente. Não mais festas caseiras, não mais bares e pitadas. Psiu! E eles não se calam, não se fecham em telas de cristal, líquidas e planas. O sistema dentro do sistema, que não é mais sistema. É a louca. É a letargia por medo da bala. Não mais bananas, para símios disfarçados de humanos. Chega. É o menino e sua história. É o menino e seus devaneios futuristas. E as meninas alimentadas, de quê? São elas a contar as contas do futuro? Alguém diz Hitler? O alemão duvidoso penetra e é devorado. É a dor da separação É a crueza da história.

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