segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Ao pé do carvalho

Ando atrás desta lua crescente.
Ando à procura de ser gente.
Ando procurando por mim.
E cada vez que me encontro, um desencontro se forma.
Reconheço e desconheço movimentos.
Tenho fome e sede.
E a dor que se faz
é a tão conhecida dos que não têm paz.

Denize Muller

6 comentários:

JULIO CARVALHO disse...

O OMO SAPIENS

e
sinto a alma
pesada
e algum rascunho me persegue
a alma enumerada de letras
(assinale com um X)
espero resistir
e existir
ao próximo peso marcado
e lavar
e lavar
e lavar
sabão, água, alvejante
até o conforto dos dias
leves.

Eu tou com saudades..

Laura Fuentes disse...

Lindo .. o poeta em busca de sí...e de paz. Te linkei no meu blog...tudo a ver.

JULIO CARVALHO disse...

“Amor? Não trabalhamos.”

http://www.namoradoimaginario.com

mas mandamos buscar
quando possível
quando impossível
inventamos
aqui dentro mesmo

não sei se é certo
esse tipo de engano
mas funciona
nos momentos
em que a casa cai
enquanto pensamos
deitados
sozinhos
na mesma cama
de sempre

(longos pensamentos para noites muito curtas)

espero passarem logo suas tempestades...bj

Adriana Alves disse...

Que lindo! Adorei.

Claudio Brites disse...

oi, mulher,
andando, sempre. só parando para sentar, claro...
beijos

Unknown disse...

Eu gosto muito deste...
Parabéns mãe, vc é muito talentosa!!!
Te amo