sexta-feira, 11 de junho de 2010

O cão e o dono.

Passava todos os dias por ali de volta para casa. A paisagem, no outono e no inverno, avermelhava mais cedo. De repente, como estouro de embalagem de salgadinho, o som invadiu o tímpano canhoto. O olho esquerdo vazava em meio à escuridão. O cão, atropelado, lançara tripas e estilhaços de ossos no ar. O motor rangia e não distanciava. E demorou a ouvir sirenes.

Um comentário:

Brontops Baruq disse...

Boooommmmmmmmmmmmmmmmmmm

bjk

Brontops

(Esqueci do seu livro, não? Me alembre)