segunda-feira, 26 de abril de 2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010


Frutas no pé,
no chão algumas.
Pássaros fartos.

HaiKai


Outono!
A velha árvore, agora,
iguala-se às outras.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

III Encontro de Prática de Escrita

Programação :

9h30- Conferência de abertura: A prática literaria de Milton Hatoum
Convidado: Milton Hatoum
Mediação: Nelson de Oliveira e Eric Novello
11h- Mesa redonda: Ficção de gênero no Brasil: com a palavra os editores.
Convidados: Adriano Piazzi (Aleph), Douglas Reis (Devir), Richard Diegues (Tarja), Eric Santos ( Draco)
Mediação: Roberto de Sousa Causo e Nelson de Oliveira
12h30- Parada para o almoço
14h às 16h- Oficinas literárias: 15 vagas cada
O conto e o erótico - Marne Lúcio Guedes
O diálogo: entre prosa e teatro - Luís Marra
O conto de ficção científica: muito mais que ambientação - Nelson de Oliveira
O suspiro do Haikai- Edson Cruz
Fazendo misterio: a narrativa policial - Sérgio Pereira Couto

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Aniversata



Foi um pequeno encontro de fósseis reminiscentes e outros não, estes tidos como normais. E neste pastorial compareceram: caprinos, dragões, bebês, doutores, soldadores, historiadores (todos com suas parelhas), um vampiro e um legado de outros bichos mais. Para que se desse tudo em perfeita orla, uma especialista em dependentes cármicos esteve lá, Fredo também, ora arrancando as penas, ora colocando-as no lugar. No serviço de bar um ator dividia tarefas com um caçador; serviam drinks afrodisíacos temperados a desejos e moral. E enquanto, o bebê envelhecia um jogo de estratégia, que consistia em capturar peças isoladas (blots, ou seria brots), iniciou-se. No quadrante exterior os produtores de fumaça caçavam razões, entendimentos químicos e pescoços, assim como outras partes dos corpos. Sobraram cachos de cabelos pelo chão. No quadrante interior, o pintor desenhava no violão música favorecendo as relações. A dança que se fazia, era dança dos amantes sem distinção de espécies, raças e ideais. Festejou-se,profano e sagrado, fantástico e real, festejou-se a vida, cruzada em um traço longínquo e ancestral.